Trago em mim um único verso que não decorei ainda. Há muitas décadas ele me persegue mas eu não consigo capturá-lo. Esse verso danado me escapa sempre, como um sopro. Talvez deva ser assim mesmo, um sopro divino. A gente só sente e suspira baixinho para não atrapalhar o farfalhar das asas do anjo que é tão gostoso de ouvir. Eu passaria a vida ouvindo os anjos em suas cantigas e vendo suas asas se agigantarem para um voo maior. Eu queria ver os anjos assim como sinto o sopro do verso em meus ouvidos. Mas acho que devagarinho vou sentindo, sem entraves. Porque é preciso estar extraviado de si mesmo para entender as coisas divinas.
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4 comentários:
Sempre passo pelo seu blog mas quase nunca deixo um comentário! É que seus textos são redondinhos, não resta muito o que adicionar!
Mas,falando sobre ética, que vc comentou no meu último texto, me lembro do meu professor de ética na faculdade...
Quantas horas perdidas em torno de nada! Um assunto tão interessante e ele produzia aulas vazias, enfadonhas, que ninguém levava a sério...
Olha como algumas faculdades tratam a ética! Era a aula que usávamos pra colocar o papo em dia, ou estudar pra provas de outros conteúdos...
João Pedro, a minha faculdade não foi diferente! Era um horror aquela aula, uma chatice só. Quando me ofereceram essa disciplina há 10 anos eu pensei, tenho que fazer a diferença. Estudei muito e me preparei para tal. Até agora continuo lecionando essa disciplina. Acho que deu certo o meu apelo a mim mesma: nunca repetir aquele professor enfadonho.
Carpe Diem!!
É preciso ser muito mais que humano para conseguirmos sentir com intensidade as coisas divinas (simples) da vida.
Gosto daqui, professora.
Um carinho.
Continuemos...
Continuemos, Germano, ouvindo, sentindo, as coisas mais simples da vida.
Também gosto que você venha aqui.
Beijo,
Carpe Diem!
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