sábado, 26 de abril de 2008

No olho do furacão

De dentro do olho do furacão
Vontade enorme de fugir
Dançar à toa... Viver à toa
Mas o furacão se enfurece
grunhe e leva a gente embora
Para longe do inexplicável
Para mais dentro do seu olho
inumano, irrascível, torto.
E a gente reza como se pecasse
por querer tanto a liberdade
Como se confundisse a própria
existência com esse olho que
da retina acaba escuro e triste