sexta-feira, 23 de julho de 2010

Alguns dias fora. Depois eu volto, tá?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Água

"Quero minha mãe, quero colo, quero àgua". A menina falava assim, rápido, quase em desespero. Foi engraçado ouvir essa história porque pensei que muitas vezes eu queria ter falado isso mas não sabia como. As crianças tem seu código secreto. E a gente tenta decifrar. Vai para além dos sonhos descabidos. Vai para além da inocência intocada. Só sei que a frase ficou marcada. Queremos mesmo essas coisas em momentos de frustração ou desesperança. No momento, cheia de uma alegria invasiva, quero colo não, nem mãe, só água. Dá um copo?

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Espelhos

Rápido. Intenso. Cheio de um frescor que eu já desconhecia. Assim pode ser um dia na semana, planejado para dar certo. Por ser em julho, talvez. Por estar frio, quem sabe. Um croasonho recheado de morango. Um expresso. Um encontro entre amigas que marcaram várias vezes "a hora, o local e a razão". Mas nunca fechava. Sempre um impedimento ou outro. Mas há sempre um dia destinado ao encontro. Cinema pra lá, cinema pra cá. Ela com os closes. Eu com os espelhos. Tudo porque revi Dragão Vermelho, com Edward Norton e Ralph Finnes. Esqueci de Anthony Hopkins?! Claro que não. Ele é the one. E havia os espelhos quebrados do "Fada dos Dentes", na verdade Mr. D. E havia medo e a sedução do terror. Então, ontem, para fechar o dia, voltei para casa com um vento-lâmina a dissecar meu rosto. Cheguei em casa e coloquei o DVD que havia pego antes do café com a amiga. Fome de Viver, com Catherine, Sarandon e Bowie. Anos 80, cabelos, roupas. Mas a história não tem idade. Um filme que era para ser revisto há anos e que só agora reencontrei. Um sorriso maroto quando Sarah (Susan) abre o armário do banheiro. Fecha e vê o rosto de Mirian (Deneuve). Os espelhos entraram definitivamente na minha inserção pelo mundo do cinema. Não olhe agora!

sábado, 3 de julho de 2010

Ouvindo Vitor Ramil penso em Maradona a consolar seus jogadores. Ouvindo "Loucos de Cara" lembro das ruas de Porto Alegre. Tudo pode ser simples assim, como um pensamento voador. Nada de alicerces somente aura. Por tudo escolho a música, o cinema, a harmonia das coisas que a vida oferece e das coisas criadas pelo homem. O trabalho espera sobre a mesa. Dou-me alguns momentos de entretenimento para sobreviver porque "só trabalho sem diversão," você já sabe...