sexta-feira, 13 de junho de 2008

Viver

O frio. O sol. O gato que se deita e lambe os pelos. A luz e sua intensidade, vindo, abrindo postigos para que entrem. A roupa no varal. Chico Buarque na canção. Um pé, ante-pé. Um pé atrás. Ninguém morreu e a lua ficou calada combalida pela noite fria. Relembro alguns fatos, outros esqueço. Del. Viver é mesmo uma coisa inusitada... Que bênção!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Fera tarde

Fera tarde
que balança
tonta de euforia
por ser bicho solto
num mês de luzes
e pegadas no céu

Fera tarde
de absoluto prazer,
mas, laços amarrados
contradizem a soltura
Tão branca a tarde
feroz e descabida

Que olho no espelho
e o que vejo não é mais
o reverso de mim.
É o rosto...
O rosto que tento esquecer