Ás vezes eu não sei o que me passa. Se é o clima. Se é da vida esse ressoar constante. Se é a vontade de. Se é apenas a falta ou o excesso. Olho para os lados, para cima, para baixo. Os olhos cegam de tanto ver e quanto mais cegos mais veem. Eu lhes digo, às vezes não sei o que me passa, se é tristeza ou alegria. Ou só um momento de reflexão. Essa noite sonhei que um demônio me puxava pelos pés. Eu gritava mas minha voz não saia. Acordei apavorada, coração boca afora. Um demônio!! Tentei rezar mas não consegui. Não sei o que me passa mas acordei numa atmosfera de terror porque o sonho foi de certo modo muito convincente, quase-real. Por isso, não sei o que me passa. Se abro um livro da Virgínia Woolf. Se ouço um pouco de Bach. Se escrevo um poema. Se esqueço que estou aqui só por um pouquinho. Podia desaparecer feito o Belchior, mas sem ser encontrada! Risos!
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6 comentários:
Volta e meia também fico com vontade de sumir. Belchior acaba de inaugurar uma tendência! (mas sem o bigode, por favor).
Beijos
CACO
Sim, sem o bigode!! Mas deve ser bom sumir assim, né? Entrar em outra, como diria Caio.
Beijos
Saudades sempre
Carpe Diem!!
Esse é um sentimento comum para todos nós. Todos às vezes nos sentimos assim, ao menos eu me achei no teu texto em algum dia da minha vida.
Beijo!
Pois é.
Que bom que não estamos sozinhos nesse sentimento, não é Daia? Assim a gente acredita mais.
Beijos,
Carpe Diem!
Beto, pois é, meu amigo, pois é.
Carpe Diem!!
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