sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Os Homens Ocos

Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada

T.S. Eliot

4 comentários:

Anônimo disse...

lembrei do cavaleiro inexistente, do calvino.

Biba disse...

Sim, boa lembrança. Ai, tão bom Calvino, né?

Anônimo disse...

sedentes de voz-s

Biba disse...

Sim, sedentos de vozes e da própria vida, talvez. Carpe Diem!