Hallelujah. O corpo cansado padece. O grito rouco está calado. Ouvir Sinnead O'Connor já não é o suficiente nesta noite fria em que novamente o vinho é a companhia casual. De leve penso em unicórnios e outras coisas rarefeitas. Não quero a brusquidão da realidade. Prefiro a ilusão de um caminho seguro, aquele do porto que nos abarca. Mas há o barco a vagar também e penso coisas como maybe maybe maybe. Do you think about it? Talvez não. Não agora que enregelamos e dizemos coisas tolas e sem sentido. Por que tudo tem que fazer sentido, afinal? Quero me curvar ao irrevelado, àquilo que desperta os meus sentidos, àquilo que me desespera. Hallelujah!
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4 comentários:
oi, biba
também quero me curvar ao irrevelado
o mistério é o sentido
amo ler seus textos
bejo e paz
com carinho
ira
Obrigado Ira por gostar dos meus textos. Sim, sim, curvemo-nos ao irrevelado. A vida é o supra mistério. Deixemos acontecer...
Beijo e paz
Muito carinho
O irrevelado é muito mais relevante por não precisar de um sentido prático e utilitário como o irrelevante das muitas engrenagens que giram e giram no cerne da 'realidade'.
Prefiro o irrevelado, que há quem chame (a zombar) de 'fantasia'...
E então eu me pergunto o que seria da 'realidade' se além das engrenagens, não houvesse o que chamam de 'fantasia'?!
;]
adorei seu blog prof. =]
A.Caulfield
O irrevelado nos pega de surpresa. Na fantasia eu crio "ações" que poderiam ser impossíveis sob certos aspectos. Mas o significante é que precisamos do irrevelado e das fantasias para sobrevivermos.
Carpe Diem!
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