Às vezes a gente se sente como quem partiu ou morreu, mesmo em um belo dia de sol radiante. Penso em Clube da Luta, tema da aula de Cinema de hoje. Percorro a travessia do duplo, tão profundamente explorada pelo Expressionismo Alemão no início do século passado. Quantos de nós não quereriam participar desse clube pelo prazer da adrenalina tão desgastada na sociedade pós-humana? O mundo visto por olhos nada inocentes, onde o sabonete é feito da gordura-lixo das lipoaspirações? Decadência, caos, irreverência. Insônia, solidão, consumismo. Palavras-chave para o Clube. Um filme para ser agarrado à unha. Não se deixe levar pela violência da pancadaria. Ela esconde muito mais do que aparenta. Tente rever com os olhos bem abertos.
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4 comentários:
oi biba
concordo, esconde mais do que aparenta. é tão pesado "o clube" que não consegui assisti-lo até o final... eu me envolvo todo. fico mal.
bjo
Ira, valeria a pena tentar um novo olhar, porque realmente vale a pena.
Bjuss
Carpe Diem!
Concordo plenamente com a tua visão do filme. Muitos que assistem esquecem o subliminar, que fica por fim, apunhalado, não pelas cenas de 'pancadaria', mas pelo punhal dos olhores que só captam 'o mero soco'...e não o o outro, aquele...'o soco no estômago' do qual Clarice tanto falou.
Nossa, Anônimo, gostei muito do seu comentário. Só falar em Clarice já é de muito bom gosto. Sim, "o soco no estômago", o revirar-se dentro.
Bju
Carpe Diem
(Volte sempre!)
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