segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Por vezes todos se calam. Não há o que fazer a não ser esperar. É como em GGM (Ninguém escreve ao coronel), ir todo dia no portão verificar se chegou alguma correspondência. Calar é também um modo de dizer. O mais refinado e tímido, ou o mais atiçado e louco. Também eu me calo tantas vezes. O bom é saber que é possível voltar a falar. De tudo um pouco: arte, intimismo, cinema, melodia, coisa alguma com sentido algum. Escrever é mesmo um grande mistério...

4 comentários:

Letícia disse...

Escrever é meio que falar sozinho. Penso assim quando começo. Falo com meus botões, penso em voz alta e fico em silêncio. É como se estivesse em outro tempo. Criando coisas... Li no Beto um texto que fala sobre escritores. Ele foi assertivo em algumas coisas, mas eu diria mais. Escrever é a verdade. Quando surge a palavra, algo passa a existir.

Não sei bem se o comentário casa com seu texto, mas é a minha expressão diante dele.

Beijo, escritora.
E estou sempre aqui. =)

Biba disse...

"Quando surge a palavra, algo passa a existir". É bem isso Letícia. Teu comentário me remete ao meu modo de escrever, ao que sinto. É sim como falar sozinho.

Beijo e afeto
Carpe Diem!!

Marcelo Novaes disse...

Biba,




Um mistério que vai se desdobrando no ato mesmo de ser produzido. Não é uma beleza, isso?!





;)







Beijos,








Marcelo.

Biba disse...

Sim, marcelo, é uma beleza isso. de tirar o fôlego!

Beijo
Carpe Diem!!