Outubro, 23. Manhã de luz que arrebenta a retina. Olhos entreabertos, sem óculos de sol. Um suco de manga. Uma maçã no escuro. Ai! Clarice, me acode agora que entrei nesse desvario de dizer que a vida é coisa de ficção. Queria ter as costas aladas, como as de um anjo e assim me ver em Berlim, com Cassiel. Queria que o mote da desilusão não doesse a dor que dói. Precisava de mais alguma coisa que me foge agora à memória. Necessitava de um sopro qualquer, um tufo de vento nos meus cabelos compridos. Queria ser espécie rara, nativa, irreal. Porém, me vejo pequena diante dos escombros do mundo...
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6 comentários:
Por que será que a evolução ainda não fez os homens nascerem com asas? Como as de Cassiel...
Beijos de ficar bem,
CACO
Pairar acima:
árdua travessia.
Beijos,
Marcelo.
Olá Biba,
Realmente nos tornamos escombros, por vezes de nós mesmos, mas é certo que se quisermos, podemos reconstruir e recomeçar.
"O ser humano é imprevisível e capaz de tudo, do bem ao mal, da destruição a renovação."...e somos nós, seres humanos, que escolhemos qual dos extremos iremos seguir.
Um grande abraço!
CACO, é porque eu acho que estamos involuindo (risos).
Beijos de ficar bem,
Carpe Diem!!
Marcelo,
realmente árdua travessia.
Beijo
Carpe Diem!!
Jéu, acredito muito no ser humano, demais até. Ou nunca é demais?
Beijo,
Carpe Diem!!
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