De nada ao nada topamos
Descemos ladeiras de pó
Vemos estilhaços no chão
O nada comanda o vazio
Dele nos fartamos em vida
Dele aprendemos o mote
Que tudo é disperso e ilhós
Com as linhas de costura
De nada ao nada topamos
E seguimos de algum modo
Tentando decifrar enigmas
Querendo entender o riscado
Quando somos tão pequenos
E vagos e vãos que nada na
Verdade importa mais que o
Próprio nada que nos cerca
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