Meu doido coração aonde vais,
No teu imenso anseio de liberdade?
Toma cautela com a realidade;
Meu pobre coração olha que cais!
Deixa-te estar quietinho! Não amais
A doce quietação da soledade?
Tuas lindas quirneras irreais,
Não valem o prazer duma saudade!
Tu chamas ao meu seio, negra prisão!
Ai, vê lá bem, ó doido coração,
Não te deslumbres o brilho do luar!...
Não 'stendas tuas asas para o longe..
Deixa-te estar quietinho, triste monge,
Na paz da tua cela, a soluçar...
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4 comentários:
Lindíssimo
Parabéns pela escolha
Obrigada! Adoro Florbela Espanca. Beijos! Carpe Diem!
oi Biba! lindo demais!!!
obrigado pela visita ao "Cor do Vento."
tenha um feliz findi.
bjim e paz
Bjim e paz pra você também Ira. Carpe Diem!
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