terça-feira, 9 de outubro de 2007

Desejo

O desejo rasga a carne branca

Pele sem estragos apenas pintinhas

Dessas que as pessoas temem agora

Fora as “belezinhas” nenhuma cicatriz

Apenas pele desejando pele

Para se roçar nela e se perder dela

Para rebentar o coração em suas

Passadas largas e afogueantes

Para reter um pouco o sal do outro

Trocar elementares sons abençoados

Que o atrito das peles permite

Que o atrito das peles impele

O desejo rasga a carne pálida

Quase translúcida de tanto desejar

6 comentários:

Anônimo disse...

denso, excitante, molhado...

Biba disse...

Como é o desejo, "denso, excitante, molhado". Tens razão. BEIJO! Carpe Diem!

Mirella Mattos disse...

Biba!!!!!!!!!

saudade de vc...
revisitando o blog...

te adoro!

bjoooooooooooooooo

Biba disse...

Não se ausente tanto! Beijo Nina! Carpe Diem!

Anônimo disse...

Descobri por acaso este seu blog pouco depois de receber um livro de poemas. Tome este verso para você: "nem mesmo as flores continuam belas/quando enfeitam janelas sem ninguém". Grande beijo

Biba disse...

Carlos, agradeço os versos, são lindos, e espero que você continue visitando o meu blog. Abraço! Carpe Diem!