O desejo rasga a carne branca
Pele sem estragos apenas pintinhas
Dessas que as pessoas temem agora
Fora as “belezinhas” nenhuma cicatriz
Apenas pele desejando pele
Para se roçar nela e se perder dela
Para rebentar o coração em suas
Passadas largas e afogueantes
Para reter um pouco o sal do outro
Trocar elementares sons abençoados
Que o atrito das peles permite
Que o atrito das peles impele
O desejo rasga a carne pálida
Quase translúcida de tanto desejar
6 comentários:
denso, excitante, molhado...
Como é o desejo, "denso, excitante, molhado". Tens razão. BEIJO! Carpe Diem!
Biba!!!!!!!!!
saudade de vc...
revisitando o blog...
te adoro!
bjoooooooooooooooo
Não se ausente tanto! Beijo Nina! Carpe Diem!
Descobri por acaso este seu blog pouco depois de receber um livro de poemas. Tome este verso para você: "nem mesmo as flores continuam belas/quando enfeitam janelas sem ninguém". Grande beijo
Carlos, agradeço os versos, são lindos, e espero que você continue visitando o meu blog. Abraço! Carpe Diem!
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