terça-feira, 11 de setembro de 2007

O céu que não protege

Misterioso céu que não protege
de azul desfeito em plumas
nuvens de aluguel que logo passam
e silentes buscam aconchego

Prego o olhar na tua pupila
Preciso da dor para saber amar?
Te vejo enredado em dúvidas
a buscar um céu que te proteja

Saiu agora o veredito: mulher apaixonada
Saíram folhas, galhos, até a raiz
tudo se desprendeu neste dia tonto
Feito da tua ausência, sem teu calor

Misterioso céu que não protege
enche de algodão meu pobre peito
com tuas soltas nuvens de aluguel
que eu, silente, quero o aconchego

2 comentários:

Caco disse...

Te escrevi e-mail (uma porção deles, na verdade, que hoje estou compulsivo).

Bjs

Biba disse...

Que bom! Já li todos e adorei, estou respondendo! Beijos!