"Só o que morreu é nosso, só é nosso o que perdemos.(...) Não há outros paraísos a não ser os paraísos perdidos."
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Errar é útil
Sofrer é chato
Chorar é triste
Sorrir é rápido
Não ver é fácil
Trair é tátil
Olhar é móvel
Falar é mágico
Calar é tático
Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
Abraçar é quente
Beijar é chama
Pensar é ser humano
Fantasiar também
Nascer é dar partida
Viver é ser alguém
Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
Volver a los diecisiete
después de vivir un siglo
es como descifrar signos
sin ser sabio competente,
volver a ser de repente
tan frágil como un segundo
volver a sentir profundo
como un niño frente a Dios
eso es lo que siento yo
en este instante fecundo.
4 comentários:
pensamento maravilhoso. só um mestre para ir tão fundo. adorei. e por uma incrível coincidência, ontem comprei um livro com quatro ensaios sobre o bruxo "Borges que Amava Estela e Outros Duplos".
Sincronicidade, não é mesmo? Essa de eu pensar em Borges e você comprar um livro sobre ele. Gosto dessas coisas. Sin-cro-ni-ci-da-de...Beijos. Carpe Diem
Adorei o trecho. Não conhecia e achei-o tão forte quanto verdadeiro!
Beijos viajantes,
CACO
Realmente, Caco, concordo com você. É profundo e verdadeiro. É Borges...
Beijos, carpe diem!
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