O dia hoje foi um dia de se morrer nele, bem devagarinho, como quem adormece. Nada aconteceu neste dia. Mas o de ontem... o dia , quero dizer, foi de se rolar nele de felicidade. A felicidade clandestina de Clarice. Ontem foi dia de revelações. O que era incontido, afinal veio à luz. Certas coisas não têm jeito de a gente impedir, elas entram no nosso caminho e nos concedem uma certa alegria, um certo desvario que se opõe àquela quarta-feira sépia de que falei outro dia. É o contrário dela. É construção sendo erguida e nem o pó do cimento incomoda agora.
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4 comentários:
Sei do que falas... dessas felicidades-revelações que transformam músculos do peito em flores.
Estou sentindo o mesmo... e perfuma... e revive...
...e perfuma...e revive e tudo ao redor toma um novo sentido nunca adivinhado e o que se diz vem do coração pulsando
Biba, momento assim é epifania. Os mistérios que se desvelam um pouquinho. Os sinais estão aí! Que bom ler algo assim tão cheio de vida, de renascimento! bjo e paz
Sim, Ira, é isso mesmo, é epifania como aquelas pequenas de que nos fala Caio F. Beijo e paz!
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