"Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída da nossa solidão fatal. Mentira: compreendo, sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o que, além do pó. O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o eterno do perecível, loucos."
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e doo (de doer mesmo)
Dói. Dói rasgando a alma e não há o que acalme tamanha dor.
Muito bem lembrado o trecho. Aquiesço em silêncio.
Beijo
Obrigada por me visitar meu querido amigo.
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