"Nós agentes disfarçados e distribuídos pelas funções menos reveladoras, nós às vezes nos reconhecemos. A um certo modo de olhar, a um jeito de dar a mão, nós nos reconhecemos e a isto chamamos amor. E então é necessário o disfarce: embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é mais necessário dissimular. Amor é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor, porque amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões."
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2 comentários:
o amor não pode ser, de forma alguma, uma inverdade. amor disfarçado ainda é amor, embora não na sua melhor e mais viva forma. pena...
O importante é que agentes disfarçados ou não, nós nos encontremos no amor como quer Clarice
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