quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Mario Quintana

"Eu venho sempre à tona de todos os naufrágios"

8 comentários:

Anônimo disse...

bom dia, biba! bom demais topar com Mário Quintana. naufraga quem enfrenta os riscos das águas, seja por vontade própria ou mesmo por imposição de algum sistema. sair à tona deles é lavar a alma, bem como criar força e resistência para navegar sempre avante, quase sempre contra a maré... beijo e paz!

Anônimo disse...

há quem não consiga...

Biba disse...

Parece-me às vezes que navegamos sempre contra a maré. E que os naufrágios ao mesmo incontroláveis. Beijo e paz!

Biba disse...

Vir à tona não significa para mim necessariamente salvar-se, mas vir à tona é quando se quer um pouco mais além das águas turbulentas.

Anônimo disse...

concordo, biba. lembro agora do mito de sífiso. há sempre uma pedra pra carregar, há sempre mais um naufrágio a enfrentar. meio trágico, né...

Biba disse...

É isso, há sempre mais um naufrágio a enfrentar. Do meu último ainda engulo água...

Anônimo disse...

ou que o naufrágio seja a verdadeira condição, e que os "à tona" sejam momentos de respiro para podermos sobreviver à esta constante imersão. enche-se os pulmões por brevíssimos segundos e afunda-se outra vez. e assim mergulhamos a vida...

Biba disse...

"E assim mergulhamos a vida". Sim, é isso, encher os pulmões de ar e respirar um pouquinho antes da próxima imersão. Beijo meu anônimo.