Foto: Luca Erbes
De que é feito o material instantâneo dos sonhos? Que alados vem e nos fazem suportar as mais terríveis singularidades? Na tarde difusa, sonhei com um hospício no qual todos usavam uniformes de cores diferentes que indentificavam esquizofrenia, transtorno do humor bipolar e assim por diante. Eu não sabia que era um hospital. Queria fazer compras."Que Deus não nos livre de algumas coisas!!", gritei ao sair do local já entendendo o que ali se passava. Havia um número que era o nome desse lugar, mas a memória dos sonhos é esvoaçante e levou o número quando abri os olhos. De que é feito esse material imaterial dos nossos sonhos? Que aflitos deslizam, flutuam e saltam sobre nossas redes neuronais? Invento assim, que é feito fotografia. Que tem uma película invisível, acho mesmo que é digital e tem movimento, como no cinema, mas podemos capturar um momento que fica em nossa lembrança, feito um recorte fotográfico. Um "instante decisivo" de Cartier-Bresson.
8 comentários:
Penso em outra coisa. Penso em uma dúvida cartesiana: como diferenciar o que é real, a vigília ou o sono?
e o mais interesante é que por vezes há lembranças de sonhos que nos saltam em pensamentos como se fossem realidade! e ficamos a querer lembrar aonde conhecemos tais figuras até nos depararmos com o nosso imaginário!
obrigada pela partilha,
beijinhos e boa semana!
Gisele
Gosto dos sonhos, não posso imaginar como seria a vida sem eles.
vim dizer que gostei muito do seu blog! virei sempre!
Um abraço!
Ah, sou jornalista também. Mas no momento nem tanto assim.rs...
Oi Thomaz, sim eu também penso nisso, é estimulante.
Abraço,
Carpe Diem!!
Nova Civilização, agradeço a visita e o comentário. Volte sempre!
Beijos
Carpe Diem!!
Amanda, que bom que gostou daqui. Quero que volte sim e deixe seus comentários.
Beijo
Carpe Diem!!
Adorei a tua escrita e o texto sobre os sonhos. Que mistério inexplicável os cercam sempre que tentamos desvendá-los... Para mim os sonhos são assim mesmo; ilimitados e inexplicáveis.
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