Lia, displicente, Ítalo Calvino
enquanto o dia se modificava
Do sol abrasador veio a chuva
E com ela uma certa melancolia
Lia, com calma, Ítalo Calvino
Se um viajante numa noite de
inverno era insano e perspicaz
Na sua busca por arrebatamento
ficava sempre devendo um tom
A melodia nunca se completava
Mesmo assim, lia solenemente
Ítalo Calvino e pensava que a
vida é mesmo um mistério a
ser desvendado pouco a pouco
A chuva intensificou seu interesse
pela leitura e a fez desdobrar-se
em uma mulher-livro, impiedosa
4 comentários:
Lindo isso, Biba! E me fez lembrar de uma música dos Faces (Rod Stewart + Ronnie Wood, tipo 1970), que sempre me toca profundamente:
A letra diz mais ou menos o seguinte:
Quando a chuva veio/eu pensei que vc ia embora/porque adorava o sol/
mas vc escolheu ficar e me aquecer.
E a neve caiu sem parar/a mais fria em quase 40 anos/e eu não pude acreditar/q vc manteve seu sorriso/agora posso descansar/
sabendo que vimos o pior/e eu sei que te amo.
Uma ótima semana pra vc!!!
Nossa, Jack, que letra belíssima. Fiquei arrepiada. Adoro os seus comentários, eles realmente valorizam o que eu faço.
Beijo grande e saudade!
Carpe Diem!
biba, bom dia!
amei sua visita e recadinho de saudade e apreço!
precisamos combinar aquela visitinha, né. me manda um e-mail sobre essa possibilidade.
seus poemas estão lindos!!!
bjo
Ira,
sim, precisamos fazer aquela visitinha, com chá e tudo o que se tem direito, bem à inglesa. Pode ser?
Grande abraço! E obrigada por ler meus poemas e gostar deles. Carpe Diem!
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