Pensava coisas sem sentido. Coisas bizarras, irreverentes, trágicas. Sabia que o funcionamento da mente não é assim o tempo todo. Não podia ser, questionava. Teve dias que eram como desvarios. Mente inquieta, ideias loucas. O esquisito era que ficava deitado na cama somente olhando para o teto, esperando passar o turbilhão de imagens que lhe vinham ao cérebro. Quanto mais ficava assim, piores eram os resultados. Temia levantar-se e cair. Tinha medo de ir lá fora e ser atropelado na calçada. Supunha que seria assaltado ou violentado. Seus pensamentos se desencadeavam com uma força destruidora e, dentro dele, corria um bicho ferido tentando amanhecer.
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2 comentários:
O medo...
Temos que enfrentá-lo.
É Franzé, precisamos enfrentar os medos.
Carpe Diem!!
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