quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Letícia

Um dia Letícia, você escreveu uma linda, lindíssima carta para mim em seu blog. Faz tempo isso, você havia terminado de ler O Imprevisto. Era mês de junho se bem me lembro e eu não disse nada. Nenhuma palavra de pura emoção vivida nas tuas palavras. Nunca ninguém escreveu carta mais bonita para mim e nunca nenhuma delas foi publicada, assim, pra toda gente ler. Hoje, perdida nos recôndidos de mim, lembrei da carta e me deu saudade de você. Como se eu a tivesse visto ontem e hoje já sentisse o vagar da lembrança. Esta não será uma longa e bela carta. Esta mais para um bilhete. Para te dizer do quanto meu afeto te abraça ao longe e do quanto você é especial para mim. Não, não simplesmente especial, do jeito torto que as pessoas dizem. É mais que isso, você me entende, eu sei. Pois hoje, no calor do verão sulista, olho para seu livro aqui do meu lado e saio relendo. Vejo as marcas da vida, do amor e da morte em tudo o que fazemos. Ser escritor é isso, sair do casulo de vez em quando para se mostrar timidamente aos outros. Logo vem a incerteza e já queremos de volta nosso cantinho para nos resguardarmos um pouco, feitas de um leve contentamento que somos. Letícia, dedico o dia de hoje pra você no meu calendário restrito. Um dia de sol, luz e energia. Carpe Diem!!

10 comentários:

Franzé Oliveira disse...

Belo o que li
Belo Letícia
Belo você menina
Por isso
Por esse dia

Beijos no coração.

Letícia Palmeira disse...

Biba,

Eu entendo sim. O jeito especial de se gostar de alguém e desejar coisas boas. Isso é difícil hoje em dia. Parece que todos os conceitos de relacionamento entortaram mesmo. E há dias difíceis que somente amizades podem nos salvar.

Mas a gente segue querendo bem, lembrando de gestos de carinho... Coisas que nos alimentam - no calor ou no frio. E, mesmo que tenha dito ser um bilhete, foi importante pra mim. Chegar aqui, ler, saber que alguém lê o que escrevo e, de muitas formas, estamos ligadas. Fiquei feliz e emocionada mesmo. Sua amizade me faz sentir grande e passo a existir mais.

Obrigada por esse dia, Biba.
Afetos e Carpe Diem.

Anônimo disse...

Olá, antes de mais nada, parabéns pelo blog!
E por acha-lo de muito bom gosto é que o/a convido a vir conhecer a proposta do meu Blog para você.

Aguado sua visita!

Forte abraço!

Karina

Germano Viana Xavier disse...

Letícia merece todos os dias e todas as noites.

Bom voltar aqui, professora.
Continuemos...

Eduardo Matzembacher Frizzo disse...

Arte é desnudamento. Sem desnudamento não há arte. Mas arte não é mero fluir de palavras ao deus-dará do que os dedos pelo teclado levantam. Arte não é artesanato. As palavras, assim como os números, devem guardar uma simetria perfeita entre sentir e sentido, sendo que somente assim, ainda que preso ao rol do alfabeto, o desnudamento, mesmo que tímido ou talvez camuflado ao olhar menos atento, se dá na paulatina e contínua retirada das máscaras daqueles que somos - e isso que não faço a menor idéia de quem é ou do quê escreve Letícia. Um beijo, Biba. Eduardo Matzembacher Frizzo (do blog http://insufilme.blogspot.com/).

Biba disse...

Beijos, Franzé.

Carpe Diem!!

Biba disse...

Letícia, que o "seu" dia nominado por mim tenha sido o melhor de todos enquanto os outros ainda melhores não chegaram.

Beijo
Carpe Diem!!

Biba disse...

Karina, já visitei o seu blog e gostei muito.

Beijo
Carpe Diem!!

Biba disse...

Germano, sim, continuemos...

Abraço,
Carpe Diem!!

Biba disse...

Beijo, Eduardo.

Carpe Diem!!