segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Canteiros

Composição: Fagner / sobre poema de Cecília Meireles

Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade

Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento

Pode ser até manhã
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria

Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida

6 comentários:

Analista de sua própria vida disse...

Este moço já embalou a solidão de muita gente.

Biba disse...

Verdade, Thomaz.

Beijo
Carpe Diem!!

Unknown disse...

Sempre assim, bastar pensar...
A saudade volta.

Bjos menina.

Biba disse...

Sim, Franzé, a saudade volta mesmo.

Beijo
Carpe Diem!!

Letícia disse...

Eu namorei um rapaz que gostava de ouvir essa música. Ele era do tipo que não ligava muito pras coisas, mas, quando ouvia essa música, ficava em silêncio. Sei lá o que ele pensava no momento. E eu ficava lá, ouvindo também e pensando nele. E já faz tempo...

Beijos.
Carpe Diem.

Biba disse...

As músicas fazem a gente se estranhar a si mesmo, às vezes. Letícia, fico feliz de tê-la por aqui sempre...

Beijo e afeto
Carpe Diem!!