Os tempos são outros e tantos que até perturbam o sonhar da gente. E de dentro vem aquela náusea sartreana por algumas coisas indevidas. E por fora surgem sulcos e demandas impensadas. Não saber o que há com o eixo enferrujado do mundo é o que dá mais medo. Ninguém suporta essa indefinição de alma que algumas pessoas apresentam. Ninguém suporta esse não-fazer por estar atrás de grades envidraçadas. Basta quebrá-las. Alguém aqui quer a liberdade? Todos dizem sim, obviamente. Pois a liberdade é o que há de mais terrível quando não se sabe o que fazer dela. Os tempos, eu dizia, são outros. O sol se esconde há semanas sob grossas e tempestuosas nuvens. E, enquanto isso, alguns ficam ocupados em saber das banalidades dos celebrity shows.
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8 comentários:
é
por mais que soe sonso, mas - é.
me lembro de várias cenas, coisas, emoçoes, como num flash back, e o como tudo faz parte desse todo inaceitável e concebível. deglutido e ali, no acido estomacal.
talvez um 'é' sonso mesmo.
eu também diria que é, mas não sei se algum dia quis tanto essa liberdade. ainda mais agora, que prender-me em algo que me acalenta faria-me feliz de novo.
Eu vivo em constante náusea sartreana!
Como faço pra comprar teu livro de contos?
Beijos meus!
Adr.P.K interessante seu comentário, gostei.
Beijos,
Carpe Diem!!
ah, Camila quero sempre algo que me acalenta, sempre.
Beijos,
Carpe Diem!!
Tâmara, você quer meu livro de contos? Posso enviá-lo pra você.
Fica meu e-mail para nos comunicarmos:
eulalia_isabel@uol.com.br
Beijos,
Carpe Diem!!
De nada vale a liberdade acaso não saibamos viver. Ando pensando nisso. No limite entre liberdade e viver de sentimentos vagos e coisas sem serventia. Esse texto é a fotografia de uma dia cheio de questionamentos.
Salve, Biba. =)
E também quero seu livro, Biba. Preciso ler. =)
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