Eu, às vezes, quero tudo. É um querer muito medonho, desses que faz o coração tremer um pouquinho. Dá vontade de tanta coisa que somente uma outra viagem poderá oferecer. Sim, sinto falta do novo. De acordar e escolher um caminho desconhecido e ver aonde ele vai dar. Ontem, tentei andar aqui pela cidade como se faz no estrangeiro, mas o sabor é tão diverso. Isso eu já deveria saber, afinal vivo aqui há tantos anos que já perdi a conta. Gostaria de me atrever mais nesta busca pelo novo. Mas, é preciso um pouco de cautela. Deixo que venham, então, aqueles sonhos malucos nos quais sou capaz de tudo. É. Sem superego para domar as loucuras. Daí, posso voar e ser mais de uma. Posso transcender a luz e ser iluminada. Posso gozar mais e melhor. Tudo porque me atrevo ao novo. Nos meus sonhos, tudo é do porte do impossível. Mas de que servem os sonhos senão para nos amenizar os estragos feitos pelo superego? Id. É dele que eu gosto.
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12 comentários:
"Muito querer" faz com que tudo isso exista; teus textos, teu livro, a gente (como somos), e todas essas coisas de não quero falar agora, pois entardece agora pelas bandas do Norte. Enfim, todo esse querer é bom, mesmo que alguns poucos se tornem reais ou outros, que para nossa própria sobrevivência, nunca se realizem (que dor). Fique em Paz. Beijos.
Nunca voltamos igual de uma viagem. Isso é ótimo.
"Nos meus sonhos, tudo é do porte do impossível."
Biba,tou de volta. Passo aqui e aprecio tantas novidades boas. Maravilhas!
Saudades d'cê
bjo e paz
ira
Mil beijos Danúbio, e que nossos quereres sempre despontem de algum modo. Fique em Paz também.
Beijos,
Carpe Diem!!!
Ah, Beto, esse é o ponto, não é? Estarmos sempre em mutação mesmo sem perceber. Depois de uma viagem de lugar há outra, por dentro.
Beijos,
Carpe Diem!!
Ira, que saudade!! Que bom que voc~e voltou e poderei apreciar seus lindos poemas novamente.
Beijos,
Carpe Diem!!
não postarei mais
mas estarei sempre te lendo
teus textos devem ser sorvidos... em silêncio.
não creio que sejam textos escritos para serem
comentados
eles exigem silêncio
isso sim...
Sr. Dédalus, lamento pela sua decisão, pois abri este espaço para comments no sentido de troca de idéias. Elas me são fundamentais. Tem muito blogue que não dá esse acesso aos seus leitores. É unívoco. Já eu gosto é de pluralidade. Espero que meus outros visitantes não tenham a mesma idéia que você.
Tchau!
Carpe Diem, sempre!
tenho dificuldade para entender o super ego: cinto de segurança, as vezes camisa de força
É, Anônimo, o superego funciona assim mesmo: cinto de segurança ou camisa de força. Difícil defini-lo. Mas Freud ajuda, já que foi ele quem descobriu o id, o ego e o superego e os nomeou. Importante é não esquecer as pulsões que são do reino do id.
Beijjo,
Carpe Diem!!
Psicologia...
Acho perfeita essa descoberta de Freud, "dando nome aos bois"
Temos vontade de fazer tantas coisas para suprir nosso prazer, e o Id não está nem aí de que forma isso será obitdo, desde que seja. Aí vem o Ego, eliminando boa parte da emoção e nos mostrando o que é possível, e por fim o Super Ego nos exige um monte de coisas.
É, às vezes é bom ignorar um pouco o Super Ego mesmo.
Beijos!
É isso aí Daia, Freud acordou o mundo para dentro de nós. O homem começou a se olhar com outros olhos.
Beijos grande,
Carpe Diem!!
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