sexta-feira, 13 de abril de 2007

Hitchcock

Quem já me conhece sabe da paixão pelo mestre do suspense, Alfred Hitchcock. Aqui, alguns itens sobre o genial cineasta:

ADMIRAÇÃO MÚTUA: Luís Buñuel.

ALMA: Script girl, montadora, colaboradora em tempo integral, aquela a quem escutava em qualquer momento, Alma Reville foi mais do que a mulher de Hitchcock: foi, efetivamente, sua alma. Para um católico, não é pouco.

CATOLICISMO: Veja O Homem Errado e A Tortura do Silêncio.

COMIDA: Um gourmet.

EFEITO: Todo efeito existe para desaparecer no filme, para melhor expressar a realidade. O que se vê no set pode ser falso; o que se vê na tela tem de parecer real.

ESPELHO: O espectador é um voyeur. James Stewart, em Janela Indiscreta, ocupa o lugar do espectador, não só pelo voyeurismo como pela imobilidade (está preso à poltrona, com as pernas quebradas). O filme reflete a um tempo sobre o ato de filmar, de ver um filme e sobre o cinema propriamente dito.

HUMOR: Britânico. Ora irônico, ora cínico, sempre distante. Componente essencial de seus filmes.

LINHAGEM: Veja Janela Indiscreta, de Hitchcock, depois Blow Up, de Antonioni, em seguida Blow Out, de Brian De Palma.

LOIRAS: Uma obsessão. Favoritas: Ingrid Bergman, Grace Kelly, Tippi Hedren.

MESTRE MAIOR: F.W. Murnau.

SEXO: Casado, com vida sexual precária (ele dizia que era inexistente), ao mesmo tempo ligava-se de maneira obsessiva a algumas de suas atrizes (Tippi Hedren, Vera Miles), que tratou não sem certo sadismo durante as filmagens.

(Pesquisa Folha de S. Paulo)

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