O dia se demoliu como um edifício em implosão. Fui toda para dentro, os olhos recebendo o cimento, o pó. Não é à toa que foi na quarta-feira. Pois se este dia foi feito para se chorar dele. E assim chorei. Não tive medo de me arregalar inteira em cima da dor e dizer a ela: olha, eu continuo aqui. Vai me doendo toda. Como quem rói. Vai me doendo a alma cansada. Não faz mal, o que o dia pedia era esse desavergonhado gesto de apenas ser. E isso, às vezes pede silêncio e lenços de papel.
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4 comentários:
doeu de ler
tua dor me dói também
mas tua dor é linda
entendo tudo, Clarissa
Minha dor se fez semente, arado , campo. É preciso rasgar essa terra e sentir tudo para finalmente entender. Beijo grande, Clarissa
biba, hoje é sábado. bem no momento em que aprecio este post seu, ouço "minha casa" do zeca baleiro: pára-raios quem não tem...? choro. repito a músico. releio seu post... bjo e paz, querida!
Ira, querido. Beijos e paz! Carpe Diem! Adoro você!!
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