A palavra é a sobra de mim
que sopra no teu encalço
mas não é a forma única
porque te alcanço
Não é o que encerra
o que resume, o que perpetua
A palavra é apenas a sobra de mim
que te abrange no limiar do que somos
Eu, sou a palavra que te sopro
Eu, sou a palavra que me sobra
Não existo eu (?)
Existem velocidades inimagináveis
dentro, na minha órbita
dentro, na tua órbita
Dentro da nossa órbita é quando
minha palavra e tua palavra
se completam no silêncio
(que sobra de tudo o mais)
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2 comentários:
oi, Biba! sim, tenho vindo sempre aqui. dia desse deixei um recadinho, lá no "céu de suely". Amo seus textos. ah, em agosto voltarei à caxias para mais uma temprada. estive aí semana passada para seleção no mestrado em letras e cultura regional. passei! bjo e ótimo findi.
ira
Ira, como é que você não veio me visitar? Eu vou adorar tê-lo por perto novamente. Beijos!
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