domingo, 22 de agosto de 2010

O retorno

Voltei de caminhos insabidos. Das redondezas de estranhos lugares. Do coração das coisas. Vividas ou não. Voltei e prometo ficar. Ficar para falar da alma resplandescendo e do amor renascido a cada dia. Não pretendo muitas coisas além de escrever o que sinto. Ver a lógica de tudo desmoronar também fez parte desse afastamento voluntário, mas que pareceu exílio. Volto de profundezas, dentro e fora de mim. Sabe o poço do Caio Fernando Abreu? É mais ou menos isso. Mas se morrer não dói, viver às vezes machuca. Nada que o tempo não possa reverter. Nada que não possamos "des-imaginar".
Carpe Diem!!

8 comentários:

Letícia Palmeira disse...

Eu preciso dizer o quanto fico feliz?

Entendo exílios, Biba. Mas eu os evito. Não gosto de estar tão dentro do meu dentro. Eu já vivo demais assim. Mas eu sei do poço e da necessidade de ficar em silêncio.

E agora você volta para lutar armada de palavras.

"Chegar ao centro, sem partir-se em mil fragmentos pelo caminho. Completo, total. Sem deixar pedaço algum para trás." (Caio F.)

Estou feliz e contente com sua volta.

Um grande beijo.

disse...

Lembrei direitinho da musica "eu voltei voltei para ficar" rs pois fique viu rs
Bjooo

C. A. disse...

Lindas palavras, Biba. Quando se vê tudo desmoronar, o melhor ainda é o exílio, para se voltar renovado, mesmo que machucado. A dor tem que servir para alguma coisa além.

Caco disse...

Bom regresso, Biba.
Fico feliz! ;-)
bjs
CACO

Biba disse...

Letícia, senti que dessa vez era preciso o exílio. Sair de cena por um instante, longo esse.

Beijo e saudade
Carpe Diem!!

Biba disse...

Cá, prometo ficar!!

Beijos
Carpe Diem!!

Biba disse...

CACO, obrigada por estar aqui comigo.

Beijo enorme
Carpe Diem!!!

Biba disse...

C.A, concordo. A dor tem que servir para alguma coisa além. Melhor que anestesia.

Beijo
Carpe Diem!!