De dentro ela só vê o impossível. E ela sou eu, agora, neste instante ínfimo no qual tudo se perde de repente. Ela que me evita, sonhou que cavava à procura de algo valioso que havia enterrado há muito tempo. Com uma pá eu a ajudava, pois era ela. Só vislumbramos o pequeno tesouro que, suponho, seja mais do que tudo algo inatingível. Mas um dia o tocamos tão de perto que fomos parte deste "tesouro". O que está escondido virá à tona em um amanhecer qualquer depois que eu e ela sonharmos novamente com a pá e a terra.
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2 comentários:
Oi Biba... que profundo... tanta emoção em poucas linhas.
Abraço
Oi Bruna, que bom tê-la por aqui. Que bom que gostou do texto. Por favor, me envie um e-mail pois não tenho mais seu adress.
Beijos. Carpe Diem!
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