quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Miudinha

Um sorriso para o Ano Novo!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Um trem...

Um tremmmmmm passou devagar. Os trens e seus peculiares ruídos. Houve tempo em que eles eram o máximo no Brasil, com seu saculejar sonolento. O trem que ouvi passou ao longe e era noite de céu escuro. Nem sei se esse trem existe mesmo ou se é fantasmático, extraído de minha memória de infância. Enquanto o ouvia, imaginário ou não, fiz minha viagem para algum lugar inesperado. Depois disso, sei que dormi um sono de anjos. Sei que sonhei sonhos bizarros e estremeci na cama estranha, de colchão pouco amortecido. Pela manhã havia sol e pássaros cantando. Cães latiam e crianças brincavam pela vizinhança. Despertei e fui continuar vivendo, a aproveitar os momentos que não se cansam de rolar ao largo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A boa nova é:

Pós em Cinema do Centro de Ciências da Comunicação da UCS a partir de abril de 2010!! Sem mais suspense, embora Hitch seja sempre lembrado, a Especialização conta com os melhores nomes da área cinematográfica do Rio Grande do Sul e do Brasil, mestres e doutores. Assim que eu voltar do recesso conto tudo para vocês!! Por agora, um ótimo Natal e Ano Novo a todos! Carpe Diem!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


Andantes são os caminhos para se chegar até aqui. E não é ponto final. Ouço o último de Norah Jones e sinto uma alegria de criança descobrindo brinquedos. Cada música é um. Cada som, ludicidade. Eu me pareço com isso agora que estou me sentindo leve, sem dramaticidade ou inconstância. Somente uma alegria infantil de coisas dadas por terminadas e novas por começar.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Perco coisas em casa. Papéis que desaparecem. Canetas. Estampas das coisas... Parece que tem um Triângulo das Bermudas por aqui. Mas nada de pânico. Tudo se ajeita, se acha, se recolhe.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Torcicolo...

Um torcicolo é algo muito estranho, não é mesmo? Vem do nada e fica aquela sensação de pedregulho no pescoço. Pois, acordei assim. Depois de 12 bancas de monografia, aulas, exames e tudo o mais, um torcicolo. A Elaine, minha amiga, diz que o corpo sabe quando pode dizer chega. Acho que o meu até demorou para isso. Nada que um bom medicamento específico não resolva. Por hoje vou tentar relaxar e dizer que tudo valeu a pena porque a alma não é pequena, como nos ensinou Pessoa.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Queria um verso bem bonito. Uma frase elegantemente escrita ou dita. Um reflexo no espelho do meu coração. Uma pérola, uma esmeralda. Queria Pessoa abarcando meus barcos que teimam em ficar no cais. Queria uma porção de coisas, como assistir Avatar e matar a curiosidade ou simplesmente tomar um licor de avelã... Queria...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Saudade daqui!

Bateu assim uma saudade imensa de vir aqui e postar. De ter tempo para pensar no que escrever e rir à toa das coisas da vida. Final de semestre parece maratona, sei lá. É excesso de trabalho e de festas. Não sei quem inventou isso (o capitalismo selvagem, provavelmente), mas é de destroçar a criatura. Estou a ler monografias que não têm mais fim. Estou a esperar pelas férias que parecem cada vez mais distantes. Contudo, estou bem humorada. Penso no recesso de Natal e Ano Novo e me dá alívio. Férias mesmo mesmo não vou ter porque estarei trabalhando no meu projeto de doutorado. Único tempo disponível que terei para isso. Mas será um tempo de leitura, escrita, pensamento. Tem coisa melhor? Deve ter, mas eu me contento com o intelecto também!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Eles

Chegou o momento, ele pensou. Tragou o cigarro. Olhou o relógio. Coçou a testa. Seria uma aventura encontrá-la depois de tanto tempo. Esse tempo contado em décadas o assustou um pouco. Mas, sim, seria bom revê-la. Ficou ali, olhando por trás da vidraça do Café. Esperou o mais que pode até descobrir que ela não viria.

Chegou o momento ela pensou. Passou batom novamente. Olhou o relógio. Continuou no carro. Seria uma aventura encontrá-lo depois de décadas. Isso era assustador. Mas, sim, seria bom revê-lo. Ficou ali, olhando pela janela do carro. Esperou até perceber que esse encontro seria como entrar no passado e revirá-lo. Ligou o motor. Fugiu.