O frio. O sol. O gato que se deita e lambe os pelos. A luz e sua intensidade, vindo, abrindo postigos para que entrem. A roupa no varal. Chico Buarque na canção. Um pé, ante-pé. Um pé atrás. Ninguém morreu e a lua ficou calada combalida pela noite fria. Relembro alguns fatos, outros esqueço. Del. Viver é mesmo uma coisa inusitada... Que bênção!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
Fera tarde
Fera tarde
que balança
tonta de euforia
por ser bicho solto
num mês de luzes
e pegadas no céu
Fera tarde
de absoluto prazer,
mas, laços amarrados
contradizem a soltura
Tão branca a tarde
feroz e descabida
Que olho no espelho
e o que vejo não é mais
o reverso de mim.
É o rosto...
O rosto que tento esquecer
que balança
tonta de euforia
por ser bicho solto
num mês de luzes
e pegadas no céu
Fera tarde
de absoluto prazer,
mas, laços amarrados
contradizem a soltura
Tão branca a tarde
feroz e descabida
Que olho no espelho
e o que vejo não é mais
o reverso de mim.
É o rosto...
O rosto que tento esquecer
Assinar:
Postagens (Atom)