domingo, 21 de outubro de 2007

Espera

Há momentos como esse

De pura introspecção sem

Nenhum arrebatamento só

Luz inflitrada na alma que

Se abstém de dilatar-se

Fica sozinhando coisas e

Absorta no corta pulsos

Não avista saídas plurais

Há momentos como esse

Em que o coração se turva

Como se água barrenta

Tomasse conta dos átrios.

Nenhuma alegria aparece

Aos olhos agora cansados

De tanto clamar e esperar

2 comentários:

Anônimo disse...

"... Nenhuma alegria aparece

Aos olhos agora cansados

De tanto clamar e esperar"

Biba, do fundo da alma, lá do poço! Amei! bjim

Biba disse...

Bjim, Ira! Uma boa semana pra você. Carpe Diem!